Relíquias Sertanejas Vinil

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Voce encontra Zé Pulula ou Lula, Zezé Pulula, ou Pulula da Silva e ainda José Eustáquio Pulula da Silva nos SITEs "reliquiasdofutebol.blogspot.com - esquadrõesdefutebol.blogspot.com", e ainda no horário dás 06 às 08hs da manhã, e dàs 16 às 18hs no SITE "www.rádiovoxmt.com.br, com o programa Sertanejo Bom Demais. Em http://www.correiopress.com.br/, tem a coluna Bastidores da Semana, com Pulula da Silva. "Vale conferir, e pode ter a certeza que a Praça não vai cair".


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

História do Futebol de Mato Grosso

Pesquisa realizada e divulgação por Pulula da Silva

Pelo que se tem registrado, se é que pode ser identificado como esporte, foi a tourada quem tinha maior popularidade em Mato Grosso no início do século passado. O futebol, considerado como o esporte das multidões, apareceu por aqui através do Padre Antonio Malan em 1902, quando trouxe a primeira bola, adquirida em São Paulo, deixando a juventude alvoraçada, com a “pelota quicando”, e a moçada aprendendo as primeiras lições do esporte britânico. O governo era do presidente Antonio Paes de Barros, que desta forma, entra para história por participar também na introdução do futebol no Estado.
PIONEIROS
Nesse início do século passado, entre 1911 e 1915, surgiram vários times na capital, entre eles, o Paulistano, Royal, Americano, Internacional e Cuiabá Futebol Clube. Esses times, conforme registros, abriram a história do futebol em Mato Grosso. O Internacional, com domicílio no Bairro do Porto, tinha como presidente Gustavo Kulman, sendo formado pelos jovens residentes na área portuária da capital. Já o Cuiabá Futebol Clube, mais elitizado, era presidido por Leovegildo Martins, contando em seu elenco por jovens da sociedade cuiabana na época.
LIGA ESPORTIVA
O futebol já estava no sangue do mato-grossense, e no dia 11 de junho de 1936, era fundada a Liga Esportiva Cuiabana ( LEC ), e teve como presidente o Desembargador José Vieira do Amaral. Paulistano Futebol Clube, Comércio Futebol Clube, Americano Esporte Clube, Associação Atlética Tipografia, todos extintos, e ainda o Mixto Esporte Clube e Clube Desportivo Dom Bosco, únicos remanescentes da época.
1° ESTÁDIO
Tudo organizado na Liga, partiram para a construção de um estádio que tivesse um pouco de estrutura para a realização das partidas. No dia 7 de Setembro de 1936, na administração de Manoel Soares de Campos era inaugurado o primeiro Estádio em Cuiabá, localizado onde hoje abriga o Colégio Estadual Liceu Cuiabano. Consta nos registros que Mixto X Americano era o grande clássico da época, com casa cheia em todos os jogos.
FMD
No dia 26 de maio de 1943 era fundada a Federação Mato-grossense de Futebol ( FMD), com a finalidade de dirigir os destinos de clubes e ligas de Mato Grosso. Os primeiros clubes filiados foram Mixto, Terceiro Distrito, Dom Bosco, Liga Esportiva de Corumbá, Americano, Estado Novo, Liga Mirandense de Futebol, Liga Esportiva Aquidauanense, Liga Três – lagoense de Desportos e Liga Municipal de Amadores de Campo Grande. O primeiro presidente a dirigir a FMD foi Alexandre Arddor Filho, que elaborou o Estatuto Oficial da entidade com o número ( DO /MT) – 29/12/1943, registrado no Cartório do 1° Ofício de Cuiabá um mês depois. O primeiro campeonato organizado pela Federação ainda na categoria amador, foi realizado no ano da fundação, e o Paulistano Futebol Clube da capital conquistou o título.
RIVALIDADE.
Na década dos anos 50, consta nos arquivos que a maior rivalidade no futebol cuiabano ficou para o clássico Clube Atlético Mato-grossense X Mixto Esporte Clube. O desfile de craques era demais, comentaram os saudosos, recordando de Uir Castilho, Fulêpa, Baicerê, Fião, Dasmaceno, Poxoréo e outros. Em 1958, o jovem dirigente Rubens dos Santos filia seu Operário Várzea-grandense na FMD, valorizando mais ainda o Campeonato Cuiabano. No dia 23 de julho de 1958, o Operário realiza sua primeira partida noturna, e empata com o “Bicho Papão”, Atlético Mato-grossense em 1 X 1, com Fião marcando o gol do time da capital, e Tião Macalé empatando para o tricolor várzea-grandense.
PROFISSIONALISMO
O futebol profissional em Mato Grosso aconteceu em 1967 através de uma iniciativa dos jovens dirigentes Rubens dos Santos, Ranulfo Paes de Barros, Macário Zanacape João de Deus, Silva Freire, Francisco de Assis, e outros, com o Cel. Hélio de Jesus Fonseca sendo escolhido como primeiro presidente da Federação Matogrossense de Desportos ( FMD). O Operário conquistou o título, sagrando – se bi – campeão no ano seguinte.
PRESIDENTES
Vários foram os dirigentes que desde 1943 assumiram a condição de comandar os destinos da entidade maior do futebol mato-grossense, a saber: Alexandre Arddor, Álvaro Miguéis, José Monteiro Figueiredo, Lenine Povoas, Ranulfo Paes de Barros, Otíles Moreira da Silva, Hélio de Jesus Fonseca, Gastão de Mattos Muller, Macário Zanacappe João De deus, Herman Dutra Pimenta, Augustinho Dias Dorileo, Agripino Bonilla Filho, Lourival Nunes Barros, Julio Campos e João Torres. Em 1976 Carlos Orione por indicação do presidente da CBD, Heleno Nunes, assumiu, e com a divisão do Estado ( Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ) em 1977, foi eleito o primeiro presidente da FMF, cargo que foi reeleito em 1986, ostentando até os dias atuais, com o empresário e ex – jogador de futebol, João Carlos de Oliveira Santos, sendo seu vice. A sede onde funciona a entidade foi inaugurada em 1983 na administração João Torres, e está situada na Rua Joaquim Murtinho, Bairro do Porto em Cuiabá.
DUTRINHA
A partir de 1950 o futebol no Brasil se tornava uma arte e paixão popular, e Cuiabá tendo o filho da terra, Eurico Gaspar Dutra na Presidência da República, conseguiu a construção de um Estádio que acompanhasse a evolução do futebol do estado. Consta na história que em 1952, o Estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra ficou pronto, e com a festa de inauguração pronta, chega o Chefe maior da Nação em Cuiabá, e ao ver a obra pronta, constatou que o Estádio não tinha sido construído de acordo com o projeto que lhe foi apresentado, ou seja: um Mini – Maracanã. Recusou – se a inaugura – lo, retornando imediatamente ao Rio de Janeiro, a capital brasileira na época.



GALERIA DE FOTOS


Clube Esportivo Operário Várzeagrandense. 1º
Campeão de Futebol Profissional em Mato Grosso em 1973.
EM PÉ: Lira, Joel Diamantino, Carlos Pedra, Marcio, Gaguinho, Paulo Fernandes e Tyressólys ( Massagista ). AGACHADOS: Zé Pulula, César "Diabo Loiro", Bife, Gilson Lira e Ruíter. Os mascotes são Ingo Klein Junior e "Manchinha" Paô

Bispo Dom Campello de Aragão por ocasião de um "Clássico dos Milhões" entre Operário e Mixto, entrando em campo com Bife e Tim


Torcida Feminina do Operário Várzeagrandense. A foto por ocasião da conquista tricolor da Copa dos Campeão dos Campeões de Mato Grosso em 1964. Presença de Yorlete, Jujú, Nina Barros, Maria Lucia, Regina Correa e outras. O mascote é o falecido Chiquito Correa.


Bar "Balança Mais Não Cai" em Várzea Grande. Encontro de dirigentes, torcedores e jogadores após os jogos do Operário VG nos anos 50


Carlos Orione comanda o futebol mato-grossense por mais de três décadas

Governador José Fragelli, Bife e Antero de Barros ( repórter na época ), personalidades marcantes na história do futebol em Mato Grosso

Fluminense carioca com Rivelino, participou da pré-inauguração do Verdão em 1975. Bufallo Gil, o primeiro agachado, marcou os gols na vitória tricolor por 2 X 0 diante de uma seleção estadual

Clube Esportivo Operário Várzeagrandense, tri - campeão estadual em 1985/86/87. EM PÉ: Cabral ( Massagista ), Caruzo, Julio César"Pacú", Jorginho, Vâner, Panzariello e Ozéas. AGACHADOS: Nasser, Edmilson, Pelêgo, Esquerdinha, Ivanildo e Tyressólis. Os mascotes são Binho Ribeiro e Rafael "Pululinha"Rodrigo


Ruíter, entrevistado por Antero de Barros em 1974, está entre os grandes nomes do futebol mato-grossense de todos os tempos

Rubens dos Santos, além de fundar o Operário Várzeagrandense, foi um dos principais nomes da implantação do profissionalismo em Mato Grosso em 1967. Na foto, Jaime Campos, Branco de Barros e Chico Monteiro
União de Rondonópolis - 1975. EM PÉ: Mário Sérgio, Maurinho I, De Deus, Lira, Zé Carlos e Sorriso.AGACHADOS: Bochecha ( Massagista ), Adavilson "Pelézinho", Maurinho II, Gilson Lira, Chundí e Ruíter

O corumbaense Pai de Santo "Carrapato" é uma marca na história do futebol mato-grossense. Até hoje comentam que ele era o talismã do Chicote da Fronteira (CEOV)

Palmeiras do Porto - 1973. EM PÉ: Alair, Dárcio,Luiz Afonso, Nélson Vasquez, Irani e Helivelton. AGACHADOS: Geraldo Viana -GV ( Falecido ), Sabará, Roberto César de Jesús Careca, Luiz Fernando, Marcio e Canhoto.

Presidente Eurico Gaspar Dutra enviou verbas para a construção do Estádio Dutrinha, e ficou decepcionado quando chegou em Cuiabá na inauguração - 1952
Lisbôa é lembrado até hoje pelo amor demonstrado ao Mixto

Clube Esportivo Operário Várzeagrandense. Bi- Campeão Cuiabano em 1967/68. EM PÉ: Seo"Augustinho"(Massagista), Darcy Avelino, Adalberto "Brejinho", Gonçalo, JK, Wálter e Glauco. AGACHADOS: Jaburú, Fião, Gebara, Poxoréo e Odenir "Upa Neguinho.
Comercial de Campo Grande - 1º representante de MT em um Campeonato Brasileiro em 1973. EM PÉ: Morais, Bira, Álvaro, Gonçalves, Henrique Pereira e Careca.AGACHADOS:Copeu, Bufallo Gil, Wilson, Ivo Sodré e Jurandir
A Corumbaense enfrentou a Sociedade Esportiva Palmeiras -SP em 1965
Acervo Pulula da Silva.

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